Vantagens do Facebook

Você já pode ter pensado quais as vantagens de ter Facebook e embora a rede social também tenha as suas limitações, algumas vantagens são óbvias como manter contacto com amigos ou familiares que mudaram de país, conhecer pessoas interessantes, trocar fotos, fazer novas amizades, convidar os amigos para eventos, e até vender os seus produtos no caso de ter uma empresa, e conhecer melhor os seus clientes, etc., algumas outras vantagens são surpreendentes como a que vai conhecer a seguir.

Encontrei este artigo no site da revista Seleções do Reader’s Digest português que fala sobre como a rede social do Facebook contribuiu para salvar a vida do sueco Kristoffer Olofsson depois deste sofrer um acidente de mota que o deixou paralisado e com terríveis dores.

De facto há tantas pessoas no Facebook a todo o momento que qualquer iniciativa nova que surja recebe de imediato atenção por parte de milhares e milhares de pessoas. O texto seguinte é uma cópia integral do artigo original:

Salvo pelos amigos do Facebook

Uma manhã de verão, tinha ele 23 anos, Kristoffer Olofsson saiu de casa, na sua pequena cidade natal de Älgträsk, no Norte da Suécia, e montou-se na sua mota para ir visitar um amigo. Ao fazer uma curva, apanhou areia que tinha caído de um camião, derrapou, despistou-se e aterrou numa rocha, com a mota por cima.

No hospital, disseram-lhe que tinha 21 ossos fraturados, uma lesão na medula e os pulmões perfurados. Os médicos disseram-lhe ainda que não voltaria a andar.

«A vida tornou-se inacreditavelmente difícil após o acidente», lembra Kristoffer. Mas, graças a uma força de vontade inquebrantável e a trabalho árduo, acabou por regressar ao seu emprego de instrutor de condução e até a voltar a andar de mota. Tornou-se um exemplo para outras pessoas com lesões semelhantes e dava palestras sobre como conseguira voltar a ter uma vida normal.

Em junho de 2009, porém, aos 32 anos, sentiu uma pontada nas costas. Qualquer pessoa com lesões na medula sabe que terá de viver com um certo grau de dor crónica. Só que esta pontada era cem vezes pior. «Era como se me estivessem a espetar nas costas uma faca afiada e em brasa», explica. «Entrei de baixa e fiquei completamente incapacitado pelas dores. Tinha dificuldades em dormir e muitas vezes passava 24 horas acordado, encolhido em posição fetal.»

Diagnosticaram-lhe «síndroma da medula presa», uma doença em que o fluido espinal não consegue passar pela parte danificada da coluna. A pressão do fluido causa quistos, aumentando a pressão no crânio. Os médicos tentaram inúmeros tratamentos diferentes para a dor, incluindo operações nos hospitais de Umeå e Uppsala, mas nada resultou.

«Já que não havia médicos na Suécia que me pudessem ajudar, decidi agir por conta própria», recorda. «Tinha ouvido falar de Scott Falci, neurocirurgião no Craig Hospital, em Denver. Ele criara um procedimento novo para o alívio dos sintomas da minha doença. Fui aos EUA, fiz uns exames e foi-me dito que precisava de uma operação.»

O Dr. Falci ofereceu-se para o operar na Suécia. Quando todos os preparativos estavam quase concluídos, incluindo a marcação da data e da sala de operações, um médico do Hospital da Universidade de Umeå travou o processo por não acreditar que a operação fosse o procedimento mais acertado para tratar uma lesão na medula.

Desapontado e deprimido, Kristoffer não teve alternativa senão marcar a operação em Denver.

«Nem queria acreditar no que estava a acontecer, pois a operação era a minha única saída. Acabei por ligar a Scott e dizer-lhe que já não conseguia suportar as dores e que tinha que marcar uma operação em Denver, e assim aconteceu, para 12 de outubro de 2011.»

Vários especialistas locais em lesões na medula assinaram uma recomendação, enviada à autarquia de Västerbotten, descrevendo a complexidade das dores de Kristoffer Olofsson e solicitando que se lhe pagassem os 390 mil dólares da operação. «Recusaram pura e simplesmente», conta. Uma vez mais, a sua vida sofria um duro revés. «Mas não podia desistir. Tinha que continuar a lutar. Fosse como fosse, era impossível viver com aquelas dores.» Vendeu a maior parte dos seus bens, resgatou todas as suas poupanças e hipotecou a casa. Juntamente com os amigos, criou um grupo no Facebook para angariar fundos. «Nunca pensei que funcionasse e sentia-me mal por pedir dinheiro a gente que não conhecia, mas ainda bem que o fiz. Foi num instante! A princípio, achei que os amigos e a família talvez ajudassem, mas, passados alguns dias, vi que se tinham angariado dezenas de milhares de euros.»

Após a publicação de entrevistas em vários jornais, os doadores multiplicaram-se, gente de toda a Suécia. As escolas de condução suecas montaram uma rede no Facebook para o ajudar e doaram os seus lucros.

Ao todo, quase 1000 amigos do Facebook contribuíram com mais de 100 mil euros para a operação. Foi o suficiente para permitir a Kristoffer ir a Denver para várias e longas intervenções e um período de reabilitação que durou as seis semanas que passou em Denver.

«Sinto-me muito melhor agora, com muito menos dores», diz Kristoffer. «Antes da operação, dormia duas a quatro horas por noite. Hoje, durmo normalmente. E o mais difícil para mim era não conseguir passar tempo suficiente com o meu filho Alexander, de 8 anos. Atualmente levo-o de carro à escola e brinco com ele. Vou voltar à normalidade, devagar mas com toda a certeza.»

Os seus planos incluem regressar ao trabalho e voltar a andar de mota.

«Doravante, a minha vida só pode melhorar», diz. «Se não fosse toda a ajuda oferecida pelos meus compatriotas, provavelmente teria morrido», conclui.

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